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Você sabia que seu médico pode renunciar ao seu tratamento? Entenda por quê!

Nem todos sabem, mas o Código de Ética Médica, estabelecido pelo Conselho Regional de Medicina, permite que um médico renuncie ao tratamento de um paciente, desde que respeite regras claras e éticas. Embora pareça surpreendente, essa renúncia pode beneficiar tanto o paciente quanto o profissional em longo prazo.

A situação é regulamentada pelo artigo 36 do Código de Ética Médica, que estabelece as condições para essa decisão. Um exemplo prático ocorreu em 2018, quando uma paciente, prestes a realizar uma cirurgia, demonstrava grande insegurança emocional e chorava continuamente em consultas. Mesmo sem justificativa clínica para seu medo, ela não sentia confiança no sucesso do procedimento.

Diante disso, o médico optou por encerrar o atendimento, algo permitido quando a relação médico-paciente está comprometida, e a confiança essencial não é alcançada.

Quando um médico pode renunciar ao tratamento?

A renúncia só pode ocorrer em circunstâncias específicas, respeitando condições como:

  • Emergência médica: Quando o paciente corre risco de vida e não há outro médico disponível, o atendimento não pode ser interrompido.
  • Garantia de continuidade do tratamento: O médico deve transferir o caso para outro profissional capacitado e fornecer todas as informações necessárias para que o tratamento prossiga sem prejuízo ao paciente.

Impactos para o paciente

Mesmo em casos graves, a decisão de renúncia deve assegurar a continuidade do tratamento, evitando atrasos que possam complicar o diagnóstico ou agravar a situação clínica. Esse processo é fundamental para garantir que o paciente não volte ao ponto inicial, economizando tempo e recursos.

Seja pela falta de confiança do paciente, pela complexidade do caso que exige um especialista, ou pela deterioração da relação médico-paciente, o objetivo da renúncia é sempre priorizar o bem-estar e a eficácia do atendimento.

Converse com seu médico para esclarecer dúvidas e construir uma relação de confiança. Caso enfrente situações similares, entenda que a decisão está amparada na ética médica e pode trazer resultados positivos a longo prazo.

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